segunda-feira, 17 de agosto de 2009



INTRODUÇÃO

A Bolívia é um país da América do Sul, limitado a norte e a leste pelo Brasil, a sul pelo Paraguai e pela Argentina e a oeste pelo Chile e pelo Peru. Tem como capitais, Sucre e La Paz. É um país sem litoral, com grande pobreza e baixos índices sociais. Também possui a segunda maior reserva de gás natural do continente, apenas superado pela Venezuela.
Monumento em homenagem à independência da bolívia
2º presidente de Bolívia (Antonio José de Sucre)

1º Presidente da Bolívia ( libertador Simón Bolívar)


As sublevações de Chuquisaca e La Paz foram o ponto de partida das guerras de independência. O país se declarou independente em 6 de agosto de 1825 con o nome de República de Bolívar, que foi alterado para República de Bolivia.
Em 1826, o libertador Simón Bolívar outorgou ao país a primeira Constituição, que foi aprovada pelo Congresso de Chuquisaca. Antonio José de Sucre, Gran Mariscal de Ayacucho, foi eleito Presidente da República da Bolívia.

Desde o início de sua existência como nação independente, a Bolívia viveu quase em um estado crônico de revoluções e guerras civis, e durante os 50 anos seguintes os intervalos de estabilidade política foram breves e infrequentes. Em 1837, a Bolívia se uniu ao Estado Norte- Peruano e ao Estado Sul-Peruano para formar um novo Estado, A Confederação Peru-Boliviana , que desapareceu dois anos depois, em 1839, pela oposição e declaração de guerra da Confederação Argentina, Chile e um exército de restauradores peruanos.
Em 1839, a batalha de yungay definiu a dissolução da Confederação Peru-Boliviana.
A Bolívia enfrenta problemas culturais e raciais, e sofreu ao longo dos anos inúmeras revoluções e golpes militares. Em 1980, a democracia foi restaurada após a destituição de uma junta militar.
A luta pela independência começou em 1809, mas permaneceu parte da Espanha até 1825, quando foi libertada por Simón Bolívar, a quem o país deve o seu nome. Após uma breve união com o Peru, a Bolívia tornou-se totalmente independente. Nos anos seguintes, a Bolívia perdeu parte do seu território devido a vendas e à guerra. Uma das mais importantes guerras foi a Guerra do Pacífico.
Luta pela independência
Como a autoridade real enfraqueceu durante asguerras napoleônicas, o sentimento contra o domínio colonial cresceu. A independência foi proclamada em1809, mas dezesseis anos de luta se seguiram antes do estabelecimento da república, nomeada em homenagem a Simóm Bolívar, em 6 de agosto de 1825.
A invasão da Península Ibérica em 1807-08 pelas forças de Napoleão provou ser critica para a luta de independência da América do Sul. A derrubada da dinastia Bourbon e a colocação de José Bonaparte no trono espanhol testaram à lealdade das elites locais do Alto Peru, que rapidamente foram confrontados por autoridades conflitantes. A maioria permaneceu fiel à Espanha. Tomando uma atitude de "esperar para ver", eles apoiaram a Junta Central na Espanha, um governo no nome do abdicado Fernando VII. Alguns liberais avidamente viram com bons olhos as reformas no domino colonial propostas por José Bonaparte. Outros apoiaram as alegações de Carlota, irmã de Fernando, que governou o Brasil com seu marido,João VII de Portugal. Finalmente, um número de criollos radicais queriam a independência do Alto Peru.
Esse conflito de autoridades resultou em uma luta local de poder no Alto Peru entre 1808 e 1810 e constituiu a primeira fase dos esforços para alcançar a independência. Em 1808 o presidente da audiência, Ramóm García León de Pizarro, ordenou afiliação com a Junta Central. Os juizes conservadores da audiência eram influenciados, entretanto, pela filosofia autocrática real e se recusaram a reconhecer a autoridade da junta porque eles a viram como uma conseqüência da rebelião popular. Em 25 de maio de 1809, as tensões cresceram quando criollos radicais, também se recusando a reconhecer a autoridade da junta por que eles queriam independência, levaram para as ruas. Essa revolta uma das primeiras na América latina, foi logo dispersa pelas autoridades.
Em 16 de julho de 1809, Pedro Domingo Murillo liderou outra revolta de criollos e mestiços em La Paz e proclamou como um estado independente do Alto Peru no nome de Fernando VII. A lealdade à Fernando foi um pretexto usado para legitimar o movimento de independência. Em novembro de 1809, Cochabamba, Oruro, e Potosí se juntaram a Murillo. Embora a revolta tenha sido derrubada pelas forças reais que foram mandadas a La Paz pelo Vice-rei do Peru e para Chuquisaca pelo Vice-rei do Rio da Prata, o Alto Peru nunca mais foi totalmente controlado pela Espanha.
Durante os sete anos seguintes, o Alto peru se tornou no campo de batalha das forças da Independente República da Argentina e das forças monarquicas do Peru. Embora os monarquistas tenham repelido quatro invasões argentinas, querrilheiros controlaram a maior parte do campo, onde formaram 6 maiores republiquetas, ou zonas de insurreição. Nessas zonas, o patriotismo local eventualmente se desenvolvia em luta pela independência. De acordo com a Enciclopédia Católica de 1907, “Bolívia...se tornou uma república autônoma em 6 de agosto de 1825, tomando seu nome em honra a Simon Bolívar, seu fundador. A Constituição sobre qual a república é governada atualmente data de 28 de outubro de 1880, e se foca em uma política rebublicana unitária.”